terça-feira, 27 de março de 2012

Linha de roupas possibilita que pessoas com deficiência consigam se vestir com facilidade

Acessibilidade agrega muitos outros fatores que ultrapassam a construção de rampas pela cidade. O conceito requer a adaptação de produtos, serviços e informação a toda a população, inclusive pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Dentro desse espírito, Ann Oliver criou uma linha de roupas que pessoas com diversos tipos de deficiência conseguem vestir. A inglesa trabalhou durante muitos anos como arquiteta, mas mudou o rumo de sua carreira quando os sintomas da esclerose múltipla se tornaram mais limitantes. Depois que passou a se locomover com cadeira de rodas, Ann notou como era mais difícil se vestir. Com base nessa experiência, ela criou uma linha de roupas que facilita a vida de pessoas com limitações de movimentos que dificultam o convívio com fivelas e botões. A Xeni Collection visa a apresentar alta costura com qualidade de vestuário e facilidade para todos. Para isso, as peças têm ímãs em vez de zíperes e botões com fechamento fácil. Cadeirantes podem até comprar peças com abertura na região das nádegas, para que sejam retiradas com menos dificuldade enquanto a pessoa permanece sentada.

As roupas podem ser encontradas no site da marca e têm preços entre 250 e 550 libras (de R$ 1.008 a R$ 1.585). Oliver também criou uma linha de bijuterias de fácil colocação, mas as peças ainda não foram produzidas em escala para venda.

 Fonte: odiario.com

sexta-feira, 16 de março de 2012

Projeto reserva vagas para pessoa com deficiência em locais privados

16/03/2012 11:03
Está em análise na Câmara, o Projeto de Lei 3254/12, do Senado, prevê reserva de vagas para pessoas com deficiência que têm dificuldade de locomoção em estacionamentos de espaços privados abertos ao público ou de uso coletivo. Atualmente, a Lei da Acessibilidade (10.098/00) obriga apenas espaços e vias públicas a reservar vagas. 


Para o autor do texto, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), os direitos fundamentais têm que ser respeitados também nas relações jurídicas entre particulares. “Inclusive este é o entendimento do Supremo Tribunal Federal”, argumenta. 


O projeto também altera a redação da Lei da Acessibilidade. Substitui a expressão “pessoa portadora de deficiência” por “pessoa com deficiência”. Segundo Rollemberg, o objetivo da mudança é adequar a lei ao texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU). A convenção foi ratificada pelo Brasil em 2007 e incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro com força de norma constitucional em 2008. 


Tramitação A proposta foi apensada ao Projeto de Lei 7699/06, que está pronto para ser analisado pelo Plenário. 

Fonte: Agência Câmara de Noticias