Na tarde de ontem (5), o ativista dos direitos das pessoas
com deficiência, Israel
Garcêz, procurou o JU, relatando a dificuldade que enfrenta quando precisa
utilizar os terminais eletrônicos do Banco do Brasil.
Cliente há pouco tempo, Garcez relata que, ao realizar qualquer procedimento no caixa, é necessário se apoiar no braço da cadeira de rodas, o que gera muito insegurança. “A máquina é alta e existe o risco de queda. Sem falar que, quando vou sacar dinheiro, torna-se mais perigoso, pois, quem está atrás de mim consegue visualizar tudo o que eu faço”, declarou.
Israel relatou também que procedimentos que poderiam ser
realizados no terminal, como pagamento de contas, ficam totalmente impossíveis.
“Quando preciso pagar contas, a situação piora, porque é necessário ficar mais
tempo apoiado e correndo o risco de cair. Então, eu acabo indo direto até a
boca do caixa”, ressaltou. O cadeirante afirmou que, quando foi abrir a conta,
informou o gerente de contas sobre a dificuldade encontrada, e ele garantiu que
os problemas seriam resolvidos.
Após o relato do deficiente, a reportagem do JU entrou em contato com a gerência do Banco do Brasil, que, posteriormente, retornou a ligação. De acordo com o gerente-geral da agência central, Rogério Aguiar, a situação será encaminhada e um contato será feito para solucionar o problema o quanto antes.
Israel afirmou ainda que já passou por vários problemas que envolvem a acessibilidade em Uberaba e que muitos pedidos nem ao menos saíram do papel.
Fonte: Jornal
de Uberaba
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