sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Horta suspensa feita por alunos da Dulce de Oliveira


O projeto de Educação Ambiental, Criança Recicla Vida, está com parceria com a Escola para Surdos “Dulce de Oliveira” neste ano, e realiza várias atividades orientadas pela professora Lucimar Aparecida Lemes e a coordenadora pedagógica, Vivian Zerbinatti da Fonseca Kikuichi. E nesta semana, os alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental aprenderam a fazer uma horta suspensa. O objetivo de trabalhar a conscientização sobre a reutilização de materiais para plantação de ervas medicinais, alimentos saudáveis e condimentos, levando-os a perceber a importância de atitudes mais sustentáveis para a preservação da vida no planeta.
 De acordo com a professora Lucimar, percebeu-se que o desenvolvimento desta atividade foi excelente, especialmente no que se refere ao envolvimento e aprendizado dos alunos durante todo o processo. A proposta central deste projeto foi levar os alunos a compreenderem a importância de uma alimentação saudável e descobrirem a possibilidade de uso das ervas medicinais para o tratamento de algumas doenças como: diurético, anti-inflamatório, tratamento de aftas, gengivites, acne e eczemas, tratar a tosse, entre outros, utilizando plantas que foram cuidadas por eles.
Ela explica que foram recolhidas garrafas descartáveis, em que os alunos cuidaram da higienização e ornamentação das mesmas. Em seguida, acompanharam a professora na escolha e compra das sementes e mudas que seriam plantadas. A última fase do projeto consistiu no plantio e organização da horta suspensa em um ambiente aberto da escola. “Os alunos do 5º ano ficarão responsáveis pelo cuidado e manutenção da horta durante todo o ano”. Os materiais utilizados nesta oficina foram: garrafas pet, prego, tesoura, restos de tintas, arame, pedriscos, sementes e mudas de diversas plantas.


AME busca recursos para investir nos atletas

Trabalho da AME apresenta grandes resultados

Com foco em pessoas com dificuldades motoras e sensoriais, distúrbios de atenção e de aprendizagem, deficiência física e visual e Síndrome de Down, a Associação Mineira de Equoterapia (AME) atua há 15 anos em Uberaba, atendendo cerca de 75 praticantes da região com equipe multidisciplinar. Mas o trabalho que busca ajudar o próximo encara sérias dificuldades para ser executado, como mostra matéria de Alex Pacheco no globoesporte.com.

De acordo com o fisioterapeuta especialista em neurologia e instrutor de equitação, Willian Rocha de Oliveira, o cuidado com os animais é feito por veterinários voluntários e pelo Hospital Veterinário de Uberaba (HVU). Apesar disso, os serviços sociais, realizados através de parceria entre o Instituto de Cegos do Brasil Central (ICBC), o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a Unidade de Atenção ao Idoso (UAI) e a Prefeitura, estão suspensos por falta de transporte.

Segundo Willian, o maior desafio é conseguir recursos para investir nos atletas e em infraestrutura. “Sobrevivemos através de doações, eventos, colaboração de alguns praticantes, prefeitura e empresas em geral - que podem adotar cavalos ou participantes ou doar materiais - e recursos gerados através da Escola de Equitação”, disse.

A equoterapia da AME trabalha com quatro programas evolutivos: hipoterapia, destinada a iniciantes e reabilitação; educação e reeducação, onde a condução do cavalo e a independência começam a ser trabalhadas; pré-esportivo, onde já são aplicados exercícios de equitação; e esportivo, que consiste em competições entre os praticantes.

“Temos um grupo com 25 participantes e fazemos anualmente um torneio para que eles possam mostrar como estão se desenvolvendo. Nossa ideia é que, a partir dessa célula, tenhamos condição de, posteriormente, montar uma equipe e competir fora”, destacou o fisioterapeuta.