Grupo de pais, amigos e colaboradores se uniu para arrecadar
fundos.
Com verba arrecadada foi possível ampliar número de atendimentos.
Luiz VieiraDo G1 Triângulo Mineiro
Com verba arrecadada foi possível ampliar número de atendimentos.
Fundada há aproximadamente 14 anos, a Associação Mineira de
Equoterapia (AME), de Uberaba, no Triângulo Mineiro, enfrentava dificuldades
para se manter em funcionamento e corria o risco de até mesmo interromper os
atendimentos. Foi então que pais, amigos e colaboradores resolveram se unir
para tentar reverter a situação. Eles criaram uma espécie de calendário onde
organizam eventos para arrecadar fundos e desde então conseguiram ampliar o
número de atendimentos e de funcionários.
Para Vânia Veloso Guimarães, mãe da praticante Maria Eduarda, os resultados da equoterapia são visíveis no desenvolvimento da filha. Ela descobriu o grupo quando a menina tinha três anos e foi diagnosticada com autismo. "Logo que eu tive o diagnóstico comecei a pesquisar e estudando ouvi falar que a equoterapia é um recurso interessante para o desenvolvimento do autista. Daí descobri que já existia a associação em Uberaba há alguns anos, mas estava bem no início e o trabalho quase que não tinha divulgação. Os médicos viram que realmente seria interessante para ela a equoterapia e então eu estou aqui tem nove anos. Neste tempo percebi muitas melhoras porque o autista é disperso e até a postura Vânia.
Para Vânia Veloso Guimarães, mãe da praticante Maria Eduarda, os resultados da equoterapia são visíveis no desenvolvimento da filha. Ela descobriu o grupo quando a menina tinha três anos e foi diagnosticada com autismo. "Logo que eu tive o diagnóstico comecei a pesquisar e estudando ouvi falar que a equoterapia é um recurso interessante para o desenvolvimento do autista. Daí descobri que já existia a associação em Uberaba há alguns anos, mas estava bem no início e o trabalho quase que não tinha divulgação. Os médicos viram que realmente seria interessante para ela a equoterapia e então eu estou aqui tem nove anos. Neste tempo percebi muitas melhoras porque o autista é disperso e até a postura Vânia.
Ainda de acordo com a mãe, quando ela conheceu o grupo a AME
a instituição passava por dificuldades e estava prestes a fechar por falta de
condições. Foi então que os pais decidiram fazer algo e organizaram uma festa
junina para angariar fundos e pagar as contas. A ação teve resultado positivo e
desde então o grupo investiu em mais eventos. "Foi nossa primeira festa e
desde então fizemos outras edições e resolvemos organizar outros eventos
durante o ano para ajudar a manter a associação. Antigamente eram cerca de 20
praticantes e hoje temos 83. Tínhamos dois funcionários e agora temos uma folha
de pagamento de dez funcionários", completou Vânia.
Atualmente, a AME conta com profissionais para atendimento
em diversas áreas, desde profissionais que trabalham com a equitação, até
especialistas como fisoterapeutas, psicólogos e terapeutas. A Prefeitura e
algumas empresas ajudam a associação com alguns recursos, mas são as ações das
famílias que completam o orçamento.
O presidente da AME, Fernandino Ribeiro Guimarães, descobriu
o grupo em 2002, quando colocou a filha Marina, na época com dois anos,
portadora da Síndrome de Down, para participar da equoterapia. Para ele o
desenvolvimento da filha foi surpreendente com a prática do esporte e a ideia é
que a as atividades sejam ampliadas. "Desde que começou na equoterapia ela
desenvolveu na postura, o comportamento e hoje está no programa avançado. A
nossa proposta é conseguir com os eventos ampliar o atendimento para as famílias
como, por exemplo, nós atendemos de segunda a sexta-feira e em três dias da
semana atendemos só pela manhã. A nossa ideia era ampliar o atendimento para
todos os dias o dia todo", finalizou.
Entenda os benefícios
Segundo o fisioterapeuta e equitador, Willian Rocha de Oliveira, a equoterapia é uma modalidade esportiva com diversos benefícios terapêuticos, que vão desde a melhora física até o desenvolvimento social dos integrantes. Ele lembrou que o desenvolvimento dos pacientes já proporcionou até mesmo a inserção ou reinserção de pacientes no mercado de trabalho.
Entenda os benefícios
Segundo o fisioterapeuta e equitador, Willian Rocha de Oliveira, a equoterapia é uma modalidade esportiva com diversos benefícios terapêuticos, que vão desde a melhora física até o desenvolvimento social dos integrantes. Ele lembrou que o desenvolvimento dos pacientes já proporcionou até mesmo a inserção ou reinserção de pacientes no mercado de trabalho.
"Os benefícios da atividade são observados em três
esferas: a física, através do movimento terapêutico que o cavalo tem que
promove ganhos no equilíbrio, na coordenação motora, na força muscular, na
agilidade, na destreza; a outra esfera de ganho é a psicológica, que vai de
encontro a toda a magnitude que é o trabalho com o cavalo, a questão do
suporte, da força que ele transmite, gera benefícios na autoestima, na melhora
da autonomia; e por último a esfera que envolve os aspectos ligados a questão
social, conforme o praticante vai tendo ganhos na parte física e psicológica
ele tem ganhos na esfera social, ou seja, as vezes ele não trabalhava estava
afastado e passa a trabalhar como temos em alguns casos aqui na associação, em
alguns casos a pessoa passa a ter um convívio melhor na própria família, o
praticante acaba criando condições para participar de eventos esportivos",
finalizou o fisioterapeuta.
Fonte: G1 Triangulo Mineiro Globo.com
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